Flavia Camanho é especialista em desenvolvimento humano e capacitação de membros familiares. Flávia foi por muitos anos diretora do Family Office da família ESA (Villela e Setubal) e hoje é sócia da Flux Desenvolvimento Humano que atua em governança familiar.
Flavia Camanho faz um trabalho singular como coach para grandes líderes e empresários como Nizan Guanaes e a digital influencerSilvia Braz. Flavia Camanho falou no evento sobre a jornada do feminino na empresa familiar. Trouxe um pouco do contexto histórico da mulher na jornada de trabalho, as crenças que acabou desenvolvendo dentro deste contexto, os papéis “invisíveis” dela na empresa familiar e os novos tempos.
“As mulheres quando viviam em tribos, não tinham um papel subordinado. Elas decidiam como manter o fogo, como cuidar das crianças e idosos, onde caçariam e por quanto tempo morariam em um determinado local. Eram elas que definiam para onde a tribo ia. Quando as pessoas vão viver em sociedade, dentro de casas fechadas, todo o trabalho da mulher, que era extremamente valioso, fica invisível” destaca Flavia Camanho.
Gabriela Baumgart é integrante da terceira geração da Família Baumgart, Gabriela é especialista em governança e sucessão familiar, temas tão necessários para as famílias empresárias.
Gabriela Baumgart fez uma palestra riquíssima sobre negócio familiar e sobre o ser mulher dentro deste contexto. Dividiu a sua experiência pessoal de uma acionista que foi executiva na companhia e, desde 2017, atua em conselhos de outras empresas.
Ela é uma apaixonada por governança, sistema que ajuda as empresas na preservação e otimização de valor, na redução de conflitos, no alinhamento de interesses e na melhora do processo de decisões estratégicas. O Grupo Baumgart teve início em 1936, os avós de Gabriela, Otto e Marianne, que fundaram a Vedacit a partir da venda de impermeabilizantes de porta em porta. Empreendedores de primeira linha, Otto e Marianne criaram um produto inovador e que ao longo da história virou referência da categoria.
Estrategista de comunicação e CEO da consultoria N Ideias, Nizan Guanaes disse que os empresários não podem “se apaixonar” mais pelo negócio do que pela oportunidade, mas precisam estar preparados para ter vários negócios ou diversas fases do negócio.
Empreendedores precisam se reinventar o tempo inteiro para acompanhar as profundas transformações que caracterizam o chamado mundo VUCA ( Volatility, Uncertainty, Complexity e Ambiguity), segundo o estrategista Nizan Guanaes , CEO da consultoria N Ideias, na palestra de encerramento do Family Business Innovation, realizado pelo Fórum Brasileiro da Família Empresária (FBFE)
Para Guanaes, os empresários têm uma decisão fundamental a ser tomada neste contexto de grande volatilidade, incerteza, complexidade e ambiguidade: se serão “vivedores” ou “morredores”. “O vivedor é aquele que enfrenta o problema com perspectiva e quer viver, enquanto o morredor, na mesma circunstância, já é derrotado porque pensa para baixo”, explicou.
Um dos maiores influenciadores sobre inovação, o jornalista Ivan Moré aplicou o conceito de desobediência produtiva no contexto da sucessão familiar e reforçou que o negócio pode subir degraus em valores, propósitos e resultados se o fundador estiver aberto a compartilhar poder e o sucessor entender a maneira como o patriarca pensa e fizer as adaptações conforme os novos pontos de vista
“É possível alcançar resultados incríveis – ou, pelo menos, diferentes – se você pensar fora da caixa diante de uma circunstância que promove em você a inquietação”, declarou o fundador da plataforma Desobediência Produtiva. Ele abriu o último quinto e último dia do Family Business Innovation, evento realizado pelo Fórum Brasileiro da Família Empresária (FBFE).
De maneira descontraída, Ivan More falou sobre a trajetória profissional de 20 anos na Rede Globo, para exemplificar que estava sempre buscando quebrar protocolos e entregar mais do que o esperado, tendo como base a chamada desobediência produtiva, que envolve o tripé: percepção do entorno, confiança em si e na equipe e coragem para “dar o chute seguro”.
Filipe Callil, co-fundador e CEO do ClapMe, disse que a startup precisou se reinventar mais de uma vez para sobreviver, sendo hoje uma destacada empresa brasileira que atende o mercado publicitário, com produção e distribuição de conteúdo ao vivo.
Ter resiliência é fundamental na hora de empreender, sobretudo, quando o modelo de negócio a ser validado é disruptivo. “Desde o começo foi um desafio intenso”, contou Filipe Callil, co-fundador e CEO do ClapMe, ao apresentar o case de uma das mais inovadoras contechs brasileiras, durante o quarto dia do Family Business Innovation, evento realizado pelo Fórum Brasileiro da Família Empresária (FBFE).
A ClapMe surgiu em 2013, em São Paulo, com a expectativa de ser o “maior palco do mundo”, com transmissão ao vivo de shows, mas após enfrentar dificuldades precisou se reinventar mais de uma vez para sobreviver. Hoje atende o mercado publicitário, com produção e distribuição de conteúdo ao vivo.