A empresa familiar usualmente é apresentada no mundo acadêmico e da consultoria de negócios como um sistema formado por três instâncias, ou círculos: o da empresa, o do patrimônio e o da família empresária. O primeiro círculo, a empresa, ou o negócio propriamente dito, é o foco principal da gestão e das preocupações dos sócios, especialmente no que se refere aos perigos que podem colocar em risco o sucesso e a durabilidade do empreendimento. Nesta instância, o foco é a gestão da empresa, com ou sem membros da família na diretoria ou conselho de administração, e com a recomendação de professores e consultores para que se adotem as boas práticas de Governança Corporativa.
O segundo círculo é representado pelo patrimônio, que por sua vez costuma ser maior até do que a própria empresa familiar. Inclui tudo aquilo a que os herdeiros e sucessores têm de direitos previstos na legislação brasileira, como ações, imóveis, bens materiais, investimentos em outras empresas, aplicações no mercado financeiro, que também precisam ser organizadas para evitar a pulverização desenfreada da riqueza acumulada conforme a família vai aumentando, sempre em progressão geométrica. O terceiro círculo do diagrama corresponde à família, e é formado pelas pessoas que, mesmo sem terem sido escolhidas, são ou serão sócias no patrimônio e no controle da empresa.
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