Ana Andrade Cury é co-fundadora e Diretora Executiva do Fórum da Família Empresária. Ela abriu o FBFE Mulher 2021 e destacou o protagonismo das mulheres nos negócios, na família e em sociedade. O evento conta com a participação de outras herdeiras, acionistas e fundadoras de empresas familiares, além de cientistas, pesquisadoras e consultoras que vão abordar temas relacionados ao empoderamento feminino.
Ana Andrade Cury abriu o FBFE Mulher 2021 citando a filósofa indiana Vandana Shiva. A ativista deixou ensinamentos, que se encaixam muito bem no momento que estamos vivendo. Segundo Shiva, pelo poder, os homens se afastaram da natureza, da família e de si mesmos. As mulheres, ao contrário, voltaram seu olhar ao cuidado com o outro e aos aspectos da natureza humana.
“Assim como o ecofeminismo, a necessidade de compartilhar e colaborar são características fortemente femininas que funcionam como antídoto para a brutalidade do capital. Essa postura se revela fundamental para superarmos o atual momento de crise e incerteza” completa Ana Andrade Cury. Continue lendo
Silvia Braz é um fenômeno. Considerada um case de sucesso em marketing digital e vendas, ela é uma das maiores comunicadoras e digital influencer da atualidade. No FBFE Mulher 2021 e empresária bateu papo com Nelson Cury Filho, fundador do FBFE e a coaching de alta performance, Flávia Camanho.
Silvia Braz é CEO de sua própria empresa. Gere uma equipe extremamente competente e determina metas para serem batidas. Apesar de glamoroso, seu trabalho exige estratégias de comunicação muito assertivas, resultados e análise de dados. É um trabalho desafiador como outro qualquer.
“Eu sou o produto da minha família. Uma família matriarcal de mulheres extremamente fortes. Sempre bebi dessa fonte da força feminina. Muito da minha trajetória para chegar até aqui se deve ao que aprendi com a minha família no passado. Não é fácil chegar até aqui sendo mulher. Diariamente precisamos fazer grandes escolhas e nos apropriar de nossos sonhos e ir lutando” destaca Silvia Braz.
Cristina Castro, CEO do Instituto Glória, promove o fim da violência de gênero contra as mulheres e meninas a partir da igualdade de gênero. Afinal, como a robô Glória atua no combate à esta realidade?
Cristina Castro é a “mãe” da robô Glória, “plataforma de transformação social que atua de maneira colaborativa, entre empreendedoras e lideranças, para juntas resgatarem mulheres da vulnerabilidade social”.
Vamos lá! É importante salientar que 75% da predição de consumo no mundo hoje é feito por mulheres. 75% da vontade de compra é pensada e balizada pelo gênero feminino, seja a compra final feita por homens ou mulheres. Para que possamos falar sobre desenvolvimento sustentável no mundo é necessário ouvir as mulheres e entender o gênero feminino. Mas um segundo ponto fez Cristina criar a robô Glória: dados alarmantes sobre violência contra a mulher. Continue lendo
Regina Moraes é empreendedora social que procura contribuir com a transformação social no país, fundadora do Instituto Velho Amigo que promove a melhoria da qualidade de vida de mais de 1300 idosos e também idealizadora e apresentadora do Retrato Social, uma websérie que narra a trajetória de pessoas extraordinárias em prol de causas sociais. Regina é filha de Antônio Ermínio de Moraes, do Grupo Votorantim.
Regina Moraes, em uma palestra cheia de emoção, encantou a todos ao falar sobre as suas escolhas de vida. De cara lançou a pergunta se alguém já havia feito escolhas contra a opinião de todo mundo. E emendou que havia nascido de uma escolha desse tipo. Nona filha, a caçula da família, quase não veio ao mundo porque quando sua mãe estava grávida dela, descobriu um tumor na cabeça e os médicos diziam que ela tinha de interromper a gravidez por causa dos riscos que a mãe e o bebê corriam.
Regina pontua que sua espiritualidade vem de quando ainda estava dentro da barriga da mãe, que foi contra todos os que queriam dar fim aquela gestação de risco. A família foi apresentada à Dona Filinha, uma mulher que tinha o dom da premonição e disse para o casal confiar que tudo daria certo e ainda previu a data do nascimento da menina: 28 de outubro.
A filantropia e as doações destinadas a amenizar os impactos de pandemia de covid-19 ultrapassaram R$ 5,5 bilhões no Brasil. Um montante, sem dúvida, bastante elevado para um País que historicamente não tem uma cultura de doação.
O Brasil é o 74º colocado no Ranking Global de Solidariedade da Charities Aid Foundation (CAF), que consolidou os dados de uma década em 126 países, com 28% de doadores como pessoa física. Os 10 primeiros países do ranking de filantropia têm pelo menos 50% doadores em sua população.
O volume de doações e o significativo aumento de doadores com a eclosão da pandemia nos fazem crer que podemos estar avançando na criação de uma cultura até então, praticamente, inexistente no País, que é a doação de recursos para iniciativas que contribuam com melhorias para a sociedade.
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