Como atingir rentabilidade extra nas carteiras
A taxa de juros caiu para a mínima histórica e os investidores, de forma geral, precisam buscar aplicações mais estruturadas e alternativas para aumentar a rentabilidade de seus portfólios.
Samuel Pessôa abriu a discussão apresentando sua visão do sistema político brasileiro, chamado de presidencialismo de coalizão, e externando sua preocupação sobre como a discussão da Reforma da Previdência está sendo conduzida. Segundo ele, apesar disso, os parlamentares já se deram conta de que precisam tomar alguma medida para conter uma possível recessão e alavancar a economia. “Não acredito que seja factível aprovar a reforma como foi proposta, mas alguma coisa deve sair”, afirmou. Apesar de não se mostrar animado com resultados de curto prazo, ele não acredita que possa haver uma ruptura econômica.
“Temos alguns estabilizadores que podem ajudar a economia a se manter nos níveis atuais: nossas reservas em dólar, a inflação baixa em áreas críticas, como combustíveis e alimentos, e a Emenda 95, que estabeleceu o teto dos gastos públicos. Não é um cenário bom, de qualquer forma, porque vai faltar dinheiro para investimentos em infraestrutura”, explicou, “mas pelo menos deve manter a situação como está.”
No início dos anos 1980, Egydio Aliberti Costa, sócio fundador da Comdesp, empresa do setor de comércio exterior com mais de 40 anos de atuação no mercado, começou a diversificar seus negócios e os de sua família a partir de investimentos em outras empresas. Em meados de 1980, José Cássio Costa Bariani, hoje presidente do Family Office, começou a profissionalizar os negócios da família que culminaram na criação da SFA, gestora exclusiva do Fundo de Investimentos em Ações EAC.
A SFA é uma gestora independente que não faz captação de terceiros, só administra os recursos do seu próprio Family Office e tem Ciro Aliperti Neto, integrante da terceira geração da família, como sócio e CIO (Chief Investment Officer). Foi ele um dos palestrantes do Family Office Summit Brazil 2018 que aconteceu no Hotel Palácio Tangará em São Paulo.
Metas, indicadores, planejamento e estratégia são conceitos associados a grandes famílias empresárias. Mas, há quem se apodere dessas ferramentas para investir no empreendedorismo social. Essa foi a decisão de Edu Lyra, fundador da ONG Gerando Falcões, uma franquia social, que atua dentro da estratégia de rede, em periferias e favelas. A grande experiência veio de sua própria história. Edu cresceu em uma favela de Guarulhos, Grande São Paulo. Nessa quinta-feira (29), no Arcádia Buffet, ele compartilhou um pouco de sua vida, do seu livro “Da favela para o mundo”, de suas experiências enquanto empreendedor social com membros de grandes empresas familiares, durante o terceiro encontro do Fórum Brasileiro da Família Empresária – FBFE, em Recife.
“A vida nem sempre é reflexo das habilidades que você tem, mas sobre as escolhas que faz. Eu poderia ser vítima, mas escolhi ser protagonista. Uma das lições é uma palavra pequena, mas de grande significado, chamada coragem”, ressaltou Edu.
A grande questão é: nesse mundo em ebulição, precisamos rever a forma como enxergamos e gerenciamos negócios. Explorando os desafios da Quarta Revolução Industrial, José Salibi Neto falou durante o evento organizado pelo FBFE, no Hotel Emiliano do Rio de Janeiro. Os convidados foram recebidos por Gustavo Filgueiras, CEO do Grupo Emiliano, para um café da manhã.