Patricia Villela Marino , presidente do Instituto Humanitas360 (H360), entidade que trabalha em diversos países das Américas para diminuir a violência e melhorar a qualidade de vida da população, falou durante o segundo dia do evento Family Business Innovation sobre as ações de reintegração social com presidiários desenvolvidas pela organização filantrópica.
“Nosso sistema penitenciário é a nossa senzala de séculos atrás. Os vários séculos de escravidão e poucos de liberdade ainda não foram suficientes para fazer a transição daqueles que estavam segregados naquele momento para os que estão segregados neste momento.” A afirmação é da empresária e empreendedora Patricia Villela Marino, presidente do Instituto Humanitas360 (H360), entidade com atuação em diversos países e que no Brasil desenvolve um trabalho de reinserção social com presidiários para que não retornem à criminalidade.
Existe no País, disse, uma subclasse, uma sociedade quase de castas, resultado de um enorme problema de segregação racial e da falta de educação e de políticas públicas para oferecer uma rede de proteção para as pessoas que saíram de um sistema de transição e de submissão. É essa subclasse que é encontrada no sistema penitenciário brasileiro.Segundo ela, 60% das quase 800 mil pessoas presas são negras ou pardas.
Patrícia Villela Marino é empresária e empreendedora social, e leva projeto de reintegração para dentro das prisões e abre novas perspectivas para mulheres que querem romper um ciclo de violência e criminalidade.
No dia de seu casamento com Ricardo Villela Marino, os noivos substituíram os presentes por doações a projetos sociais e arrecadaram US$ 250 mil, distribuídos entre três instituições beneficentes: o Grupo de Apoio ao Adolescente e à Criança com Câncer (Graacc), o Instituto Rodrigo Mendes e a Associação Cruz Verde.
Desde então, o investimento de capital social privado em ações de impacto social fazia parte da vida da empresária e empreendedora cívico-social e de seu marido, presidente do Conselho Estratégico do Itaú Unibanco para a América Latina.
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É isso que nos conta Alex Seibel, acionista da Duratex, um dos grupos familiares mais profícuos do Brasil. Alex acredita na força dos negócios para reequilibrar a relação entre natureza e sociedade, aliando lucro e impacto social.
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