Com o objetivo de sumarizar as ideias e as exposições apresentadas durante o Family Offices Summit Brazil 2022, realizado no dia 21 de novembro, no Hotel Emiliano, em São Paulo, a diretora do Centro de Inovação Social da IE University (Madri), Concepción Galdón, voltou a palestrar, deixando insights sobre meios para adoção das melhores práticas em negócios familiares.
“Sustentabilidade implica reunir variáveis sociais, ambientais e econômicas. Essa é uma dificuldade de trabalhar a agenda ESG nos Family Offices, pois não se pode endereçar uma parte e abdicar das demais: você não fatia ESG,” afirmou Concepción Galdón.
Dados da pesquisa ESG e as empresas de capital aberto, realizada pela Grant Thornton Brasil, revelam que 75% das empresas participantes entendem a importância dos aspectos ambientais, sociais e de governança para o futuro dos negócios, mas ainda não encontraram os caminhos para que sejam considerados nas decisões que darão o rumo dos negócios.
“A maioria compreende a relevância dessa pauta para os negócios. Porém, apenas 14% dos entrevistados afirmaram levar em conta a agenda ESG para tomada de decisão. No entanto, quando observamos o recorte setorial das empresas financeiras, todas as empresas pesquisadas consideram os aspectos ESG dentre os temas prioritários”, ressaltou Daniel Maranhão, CEO da Grant Thornton Brasil.
Managing partner da Ahead Investment Consulting, Thiago Silveira, um dos palestrantes do Family Office Summit Brazil 2022, realizado no dia 21 de novembro, no Hotel Emiliano, em São Paulo, abordou a iniciativa que está viabilizando investimentos de famílias brasileiras no mercado asiático. Ele representa a plataforma Invest Hong Kong no Brasil, escritório criado pelo governo daquele país para atrair investidores.
“Estruturamos um desk, instalado no Rio de Janeiro, que oferece apoio desde a etapa de planejamento, setup, lançamento e expansão no negócio na Ásia. Grandes empresas brasileiras – como Alpargatas, Americanas e Bradesco – já se beneficiaram desse fluxo: por que não os family offices?”, sugeriu executivo da Invest Hong Kong.
Desde a juventude, ainda nos tempos da Arcadas do Largo de São Francisco (Faculdade de Direito da USP), em 1970, Roberto Klabin dedicou-se a movimentos sócio-ambientais. Fundador dos institutos SOS Mata Atlântica (1986) e SOS Pantanal (2009), ele contou com paixão a história do Refúgio Caiman, espaço com projetos de conservação e que abriga a Reserva Particular do Patrimônio Natural (RPPN) Dona Aracy.
As RPPN’s são Unidades de Conservação particulares reconhecidas pelo governo. Uma vez criadas, a área designada não pode ter o seu uso alterado e, embora o direito de propriedade se mantenha, o status de preservação permanente é perpétuo.
Criado em 2009, o Instituto SOS Pantanal é uma instituição sem fins lucrativos que atua pela conservação e desenvolvimento sustentável da região do Pantanal.
“Somos um time competente e apaixonado pelo Pantanal. Temos boas diretrizes para os nossos projetos e estamos fazendo acontecer”, disse o presidente do Instituto, Alexandre Bossi, durante palestra no Family Office Summit Brazil, realizado dia 21 de novembro, no Hotel Emiliano, em São Paulo.
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