Na abertura do segundo dia do Family Business Innovation 2020, Patrícia Villela Marino, presidente do Instituto Humanitas360 e co-fundadora da Civi-co, reforçou a importância de transformar o capital financeiro em capital cívico, capaz de fazer uma verdadeira transformação social no Brasil.
“A elite brasileira, que por algum tempo se tornou comprante, precisa voltar a ser uma elite pensante, promotora das verdadeiras transformações sociais, que passam por questões raciais no País”. Esse é o pensamento de Patrícia Villela Marino, presidente do Instituto Humanitas360 e co-fundadora da Civi-co, que participou do segundo dia de apresentações do evento Family Business Innovation 2020, realizado em formato digital.
A empresária e empreendedora social apresentou a história da Civi-co, uma comunidade de empreendedores cívico-sociais com ideias quase embrionárias, difíceis de serem mantidas se não estivessem num ecossistema que assegure um mínimo de segurança física, intelectual e emocional a esses empreendedores, no sentido de mostrar que as ideias valem a pena de ser exercitadas.
“A Civi-co é uma comunidade de homens e mulheres extremamente corajosos, que não tinham tido um espaço para chamar de seu e hoje fazem parte como neofundadores da comunidade, não só como pertencentes, mas como senhores deste lugar. “Precisamos fazer desse espaço uma comunidade de resistentes e resilientes, impactadores também do meio financeiro”, afirmou Patrícia.
A inovação, segunda ela, não deve e não pode substituir o nosso coração. “Só o exercício de compaixão e empatia pode nos levar a sermos verdadeiramente empreendedores e inovadores”.

Legenda: Patrícia Villela Marino apresentou a história da Civi-co, comunidade que reúne empreendedores cívico-sociais
No começo, disse, foi um grande desafio (a Civi-co foi criada em 21 de novembro de 2017). Isto porque a ideia sempre foi trazer para a Civi-co empreendedores que estivessem mais à margem, que não tivessem seu lugar de existência, que não se sentissem pertencentes e que viessem a se sentir depois.
Em momento de neofundação, após quase ter se tornado um espaço de coworking, a Civi-co se reafirma como comunidade de empresas com impacto social, espalhadas por todo Brasil, e ajuda empreendedores cívico-sociais a terem recursos necessários dos pontos de vista de capital intelectual, financeiro e de relacionamentos para fomentar sonhos na forma de pequenas empresas.
“Precisamos do apoio, do conhecimento, do interesse e da visita deste capital que nos escuta, para que o capital financeiro seja o capital cívico, impactante e gerador do impacto que estes empreendedores fazem na ponta. Precisamos que um novo mercado se abra para que os empreendedores brasileiros que ainda não figuram nesse cenário possam vir a figurar”, afirmou.
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