Janine Rodrigues, escritora, educadora e fundadora da Piraporiando, reforçou a importância da educação antirracista, antibullying e sem preconceitos, para que todas as crianças tenham a oportunidade de conhecer as próprias histórias e pensar no que desejam ressignificar.
Todas as crianças precisam ter a oportunidade de viver experiências, conhecer culturas diversas e entender o quanto a sociedade é plural, afirma Janine Rodrigues, escritora e educadora, que participou do segundo dia do evento Family Business Innovation 2020, promovido pelo Fórum Brasileiro da Família Empresária (FBFE). Ela fundou em 2015 a editora Piraporiando, startup que vem revolucionando o mercado da educação no Brasil, com abordagem antirracista, antibullying e sem preconceitos.
Para Janine, uma educação com foco em diversidade emancipará o indivíduo, que irá crescer e gerar bons frutos para a sociedade. “Já passamos por escolas em mais de 22 estados. É impressionante a riqueza deste País, a capacidade intelectual das crianças e o quanto de conteúdo podemos oferecer para melhorar a sociedade”, disse a empreendedora, referindo-se ao potencial de trabalho da Piraporiando, que está sediada na Civi-co.
A Piraporiando realiza o Programa de Educação para Diversidade, voltado tanto para famílias, como para escolas que desejam contribuir para a educação antirracista, antibullying e sem preconceitos. “Precisamos conhecer os nossos territórios e conhecer a nossa própria história para pensar naquilo que desejamos ressignificar”, afirma Janine.
De acordo com a empreendedora, a transformação por meio da educação passa pela compreensão dos papéis e das dimensões econômicas, étnico-raciais, de gênero, territoriais e geracionais. Quanto maior e mais eficaz o diagnóstico dessas situações, maior será a possibilidade de alcançar o aperfeiçoamento das políticas educacionais.
A expectativa de Janine é viabilizar também em escolas públicas a educação para diversidade, dentro de uma discussão verdadeira, que corre do marketing de oportunidade e sai do contexto que minimiza essas pautas e empobrece esse debate. “As escolas públicas têm pouca autonomia para aquisições, mas são espaços onde residem grandes desafios da educação”, afirmou.
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