A atuação da Treecorp para potencializar empresas familiares foi o tema da palestra de Luis Filipe Lomonaco, fundador da gestora de private equity, no Family Office Summit Belo Horizonte 2024. Durante a apresentação, Lomonaco destacou como as participações da empresa vão além da alocação de capital, envolvendo uma atuação ativa para impulsionar o crescimento das empresas parceiras.
“Somos um fundo, uma gestora de private equity, mas operamos como uma holding que adquire participações e contribui diretamente na execução”, explicou Lomonaco durante o evento promovido pelo FBFE – Fórum Brasileiro da Família Empresária. Segundo ele, a Treecorp se diferencia por oferecer mais do que capital, assumindo um papel de gestão, especialmente em áreas em que os parceiros geralmente carecem de expertise, mas que são essenciais para maximizar os resultados.
Sérgio Cavalieri, acionista do Grupo Asamar, contou durante o Family Office Summit Brazil 2024, realizado em Belo Horizonte (MG), a saga do conglomerado, fundado em 1932, pelos engenheiros Alberto Woods Soares, Amynthas Jacques de Moraes e Antônio Faria Ribeiro. A história envolve uma rica experiência empresarial em que se entrelaçam valores familiares transpostos para os negócios, cuidado com a sucessão familiar na passagem de bastão entre gerações e superação de períodos difíceis.
Os fundadores foram colegas de faculdade em Ouro Preto e estabeleceram laços familiares entre si. Moraes e Ribeiro acabaram casando-se com irmãs de Soares, criando ali as bases de uma empresa familiar que conseguiu sobreviver a crises e a dilemas sucessórios.
Adriano Sartori, CEO da CBRE Brasil, uma das maiores empresas de serviços imobiliários comerciais do mundo e patrocinadora do Family Office Summit Belo Horizonte 2024, abordou em palestra as tendências e oportunidades do mercado imobiliário.
Segundo o executivo, o setor apresenta grande potencial em segmentos como escritórios, industrial, logística, varejo, shopping centers, hotéis, residenciais para renda, datacenters e fazendas (agronegócio). Sartori destacou a importância de uma visão estratégica de longo prazo, com diversificação de ativos e análise dos ciclos de mercado, que passam pelas etapas de contração, estabilização, expansão e maturidade.
A empresa familiar sempre foi considerada um pilar fundamental da economia global, mas atualmente se vê diante de novos dilemas que ameaçam sua perpetuação.
A transferência de patrimônio e o comando dos negócios entre gerações tornam-se cada vez mais desafiadores, influenciados por fatores como as mudanças demográficas que ocorrem em diversos países. Nesse contexto, a nova face da governança familiar emerge como uma solução necessária para garantir a continuidade e o sucesso dessas organizações.
Sucessão e o modelo tradicional de empresas familiares, base da economia mundial, encontra-se diante de novos dilemas em um ponto crucial para a sua perpetuação: a transferência do patrimônio e do comando do negócio de uma geração para outra. Vários fatores, entre os quais se incluem principalmente as mudanças demográficas em diferentes países, estão tornando os processos sucessórios mais desafiadores.
Essas mudanças ocorrem quando se prevê uma transferência massiva de riquezas entre as gerações. Estimativas indicam que, globalmente, as heranças dos chamados “baby boomers”, nascidos nas duas décadas após a Segunda Guerra Mundial, para os “millennials”, como é conhecida a geração que nasceu entre 1980 e 1996, somarão US$ 150 trilhões. Esses recursos deverão impulsionar profundas mudanças na economia mundial, graças a novas tecnologias e às transformações da indústria energética, que contribuirão para uma transição do planeta para um futuro mais limpo.
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