Paulo Ernesto Jost de Moraes, acionista do Grupo Asamar, destacou, em sua palestra no Family Office Summit Belo Horizonte 2024, os princípios e as transformações na governança do conglomerado após um movimento de saída de acionistas, motivado pela venda expressiva de ativos do Grupo.
Em 1996, o Grupo Asamar vendeu o equivalente a 70% de seus ativos, incluindo fábrica de cimento, negócios de mineração e concreteira, para o grupo francês Lafarge. Essa transação resolveu um desalinhamento que vinha se materializando entre os herdeiros quanto às suas participações.
Sérgio Cavalieri, acionista do Grupo Asamar, contou durante o Family Office Summit Brazil 2024, realizado em Belo Horizonte (MG), a saga do conglomerado, fundado em 1932, pelos engenheiros Alberto Woods Soares, Amynthas Jacques de Moraes e Antônio Faria Ribeiro. A história envolve uma rica experiência empresarial em que se entrelaçam valores familiares transpostos para os negócios, cuidado com a sucessão familiar na passagem de bastão entre gerações e superação de períodos difíceis.
Os fundadores foram colegas de faculdade em Ouro Preto e estabeleceram laços familiares entre si. Moraes e Ribeiro acabaram casando-se com irmãs de Soares, criando ali as bases de uma empresa familiar que conseguiu sobreviver a crises e a dilemas sucessórios.
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