Faber-Castell: tradição e competência em 9 gerações
Há quase três séculos nasceu a fábrica de lápis que mais tarde se tornaria a emblemática Faber-Castell. A marca, com o nome que perdura até hoje, formou-se apenas com a sexta geração à frente da empresa, após o casamento de Ottilie von Faber com o Conde Alexander zu Castell-Rüdenhausen, em 1898.
Data de 1644 o primeiro registro do uso do lápis na Alemanha, por um oficial de artilharia. A origem certa do tradicional e indispensável instrumento de escrita — um fragmento de grafite apoiado por hastes de madeira — não é conhecida, mas quem sabe de fato produzi-lo, este sim, tem nome: Faber-Castell. Os alemães, privilegiados pelo vanguardismo tecnológico, são a origem da empresa familiar Faber-Castell, cuja história está na nona geração, numa bela trajetória de mais de 250 anos.
No Brasil, a marca oferece seu extenso portfólio a todos os nichos econômicos, desde o tradicional lápis de cor escolar até os mais sofisticados instrumentos de escrita, com canetas e matéria-prima para artistas plásticos. Por aqui, a história da Faber-Castell também não é recente. “Com 256 anos de atuação no mundo e 87 anos no Brasil, a empresa nunca parou de progredir, crescer e se modernizar, com um trabalho sempre focado no futuro e no respeito ao talento e à competência das pessoas. Esses princípios estão alinhados às diretrizes internacionais do grupo, que orientam a companhia por meio de uma política integrada focada na sociedade e no meio ambiente”, explica Eduardo Ruschel, diretor de marketing da Faber-Castell.
“Todas as ações da companhia estão baseadas na essência da marca, que conta com pilares como competência, tradição, qualidade excepcional, inovação, criatividade e responsabilidade socioambiental. A Faber-Castell também sempre está atenta ao que os seus consumidores buscam. Temos um propósito claro e objetivo: ser a companhia deles para toda a vida.” (Eduardo Ruschel)
Conheça a seguir a história da família empresária que internacionalizou a a companhia desde os primórdios e ascendeu à uma condição sui generis desde as primeiras gerações.
Um empresa global antes da globalização
Cerca de um século antes de nascer o historiador Eric Hobsbawn — que definiu o termo globalização, na década de 1980 — a A. W. Faber já se comportava e expandia seus mercados globalmente.
Já no começo do século 19, a A. W. Faber abriu filiais nos principais centros comerciais ao redor do globo. Essa proximidade da empresa com os mais variados mercados levou ao desenvolvimento de produtos locais de forma alinhada com a demanda de cada região.
Em 1849, abriu filial em Nova York. Em 1855, com a fundação da filial em Paris, a A. W. Faber passa a ter uma unidade no centro do mundo elegante. A partir de 1871, Berlim tornou-se a capital do Império Alemão. A A. W. Faber abre uma filial lá em 1877 e inaugura um estabelecimento comercial na proeminente Friedrichstraße, em 1884. O edifício Faberhaus foi completamente destruído durante a Segunda Guerra Mundial.
Para marcar presença na primeira Exposição Mundial em 1851, a A. W. Faber abre uma filial em Londres. O prédio da empresa foi construído na Victoria Street em 1873. Desde 1838, A A. W. Faber mantinha relações comerciais com a Rússia. Em 1874, a empresa abre uma filial em São Petersburgo. Dois anos antes, a partir da filial instalada em Viena, abastecia os mercados austríaco e húngaro.
Gostou da história da Faber-Castell? Clique no link e confira a entrevista com Eduardo Ruschel, Diretor da Empresa.
Fonte: Revista FBFE – Edição 02
Texto: Gustavo Curcio
Fotos: Divulgação Faber-Castell
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