Acostumados às transformações cada vez mais rápidas e com graus de disrupção cada vez maiores, fomos todos surpreendidos por algo inimaginável: a Covid-19. Uma pandemia, que alterou a ordem de praticamente tudo em nossas vidas e nos negócios. Decisões que em épocas normais levariam muito tempo, passaram a ter de ser tomadas em poucas horas. Planos ainda não muito maduros foram colocados em prática, porque o risco de ficar inerte passou a ser maior do que possíveis resultados não previstos.
Experimentamos uma migração sem precedentes para o trabalho remoto que, certamente, terá impacto permanente na forma como trabalhamos, como constata uma pesquisa realizada pela Fundação Dom Cabral entre o fim de março e o começo de abril. A digitalização é um caminho sem volta. A tendência, já vislumbrada e em curso antes da eclosão da pandemia Covid-19, se acelerou e deve ganhar ainda maior ritmo e impor importantes desafios.
Um dos aspectos destacados pelos 700 entrevistados pela Fundação Dom Cabral é a necessidade de amadurecer a relação entre líderes e liderados, especialmente no que toca ao monitoramento e mensuração de resultados. Os mecanismos e processos precisam ser reavaliados, ajustados e melhor adequados ao atual contexto e essa mudança tem de ser alicerçada na confiança.
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