Alex Seibel, acionista do Grupo Ligna, alia Lucro e Impacto Social

Alex Seibel, hoje com 33 anos é a promessa de uma nova geração de empresários. Filho de Helio Seibel e acionista de um dos maiores grupos empresariais do país, atuou em setores como financeiro e bens de consumo antes de iniciar sua jornada no empreendedorismo de impacto. Pouco mais de três anos administra uma empresa de produtos químicos sustentáveis, feitos com matérias-primas naturais e livres de derivados de petróleo, a POSITIV.A, além de ser sócio da Apolo Energia Renovável e a Positive Ventures, gestora de impacto socioambiental com tecnologia .
Alex Seibel, que é palestrante no Family Office Summit Brazil 2019, e acredita na força dos negócios para reequilibrar a relação entre natureza e sociedade. Vale ressaltar que o empresário atuou também como Diretor na The Body Shop no Brasil e através dessa experiência virou a chave e mudou a forma de ver o mundo empresarial: Negócios e Alto impacto social podem coexistir perfeitamente juntos.
Enxergo a sustentabilidade como oportunidade, uma nova onda geracional que existe entre os consumidores do mundo inteiro” (Alex Seibel para Correio Braziliense)
Hoje no Brasil, mais de mil empresas atuam com foco nos problemas sociais. São negócios sem vínculo nenhum com terceiro setor quanto do poder público que operam em áreas de educação, saúde, serviços financeiros e cidadania. Muitos desses empreendedores são jovens adultos como Seibel, de 30 a 39 anos. É a geração Y, que veio para questionar tudo, até mesmo a busca desenfreada pelo lucro.
Mas o que levaria uma empresa a abrir mão de seu lucro total para buscar soluções para problemas sociais? Um propósito! Empreendedores que se dedicam a causas sociais redefinem a ideia de sucesso nos negócios ao buscar o benefício ao próximo unido ao retorno financeiro. Essa parece ser uma tendência crescente no mercado. Uma das maiores vantagens de se apostar no poder do impacto social é a credibilidade que isso traz ao empreendimento. Em resumo, quando você trabalha em prol da sociedade, consegue destacar sua marca e associá-la a uma coisa POSITIVA.
As B Corps ou Sistema B, como é conhecido no Brasil
Quando uma empresa recebe o selo ‘B’, ela concorda com valores como interdependência, cuidado, inovação, co-construção, paixão e diversidade, além de construir um ecossistema favorável para fortalecer empresas que utilizam a força do mercado para solucionar problemas sociais e ambientais.
Vale lembrar que a própria Constituição Federal brasileira deixa claro que a propriedade privada precisa cumprir com a sua função social. Isso se estende às empresas, que devem buscar a exploração econômica juntamente com valores sociais de bem-estar coletivo e desenvolvimento da comunidade em que está inserida.
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