Piraquê: uma delícia vendida por R$ 1,55 bilhão

Com quase 70 anos, a Piraquê fundada em 1950 na cidade do Rio de Janeiro por Celso Colombo, nunca imaginou contar com mais de 3 mil funcionários e 70 mil postos de venda só no estado do Rio. Mas no ano de 2018, uma gigante cearense, a M. Dias Branco compra a empresa da família fluminense por nada mais, nada menos que 1,55 bilhão de reais.
Piraquê: A empresa familiar chegou a ser líder absoluta na cidade do Rio de Janeiro, com 40% em biscoitos e 25% no caso das massas. Todos queriam saber os ingredientes para tanto sucesso e até hoje talvez ninguém tenha descoberto. Mas a Piraquê apostou numa fórmula que parece ter dado certo, receitas exclusivas como o biscoito recheado de goiabinha e a bolacha de água e sal com gergelim. Aliás você já deve ter experimentado!
“A Piraquê sempre foi um exemplo de qualidade, organização e criatividade.” (Celso Colombo Neto)
Graças ao sucesso da marca a expansão foi necessária e a família Colombo resolveu deixar mais saborosa a cidade de São Paulo e à região Nordeste. O projeto foi desenhado por Alexandre Colombo, integrante da terceira geração. A venda e a distribuição ficaram a cargo da empresa Disduc, Distribuidora de Produtos Alimentícios. Na época a empresa investiu mais de 40 milhões de reais pelo processo.
Como a Piraquê cresceu e apareceu, foi desejada por grandes grupos, principalmente logo após a morte do fundador, em 2012. Foram mais de dez propostas grandiosas de compra feita à família Colombo. Na época rumores de negociações entre os “cabeças” da empresa e um grupo internacional circularam nas mídias.
Colombo deixou a empresa para os quatro filhos: Celso Colombo Filho, Sérgio Ometto Colombo, Eduardo Ometto Colombo e Osvaldo Ometto Colombo. Os irmãos já vinham atuando como executivos da empresa.
Vale lembrar que esta não foi a primeira vez que um negócio da família fora vendido. Nos anos 60, o italiano Romeo Colombo, pai do fundador Celso Colombo e avô dos últimos diretores, vendeu a famosa indústria de biscoitos São Luiz, da qual era um dos sócios-fundadores, para o grupo suíço Nestlé.
E depois, o que aconteceu?
Depois que a empresa foi vendida os herdeiros montaram um escritório para administração dos imóveis e demais negócios da família e passaram a dedicar mais tempo a projetos pessoais.
“O legado que meu pai e meu avô deixaram foi, trabalho árduo e padrão de qualidade altíssimo nível em tudo que se propõe a fazer; quando essas duas variáveis se juntam, o lucro é uma consequência natural.” (Celso Colombo Neto)
Palestrante do FBFE Belo Horizonte 2019
Celso Colombo Neto será um dos palestrantes do Fórum Brasileiro da Família Empresária-FBFE que acontecerá no dia 07 de novembro em Belo Horizonte. Desde 1998 ele atua no mercado financeiro de capitais, assessorando indivíduos e famílias na maximização de investimentos financeiros, aliado aos seus perfis de risco.
Foi o Sócio-Fundador da CCN Invest, uma das primeiras empresas de assessoria de investimentos independentes, pela qual atuou por quase 17 anos. Atualmente é Sócio-Fundador e CIO da Carpa Patrimonial, Multi-family Office voltado para indivíduos e famílias de alta renda. Neto possui amplo conhecimento de produtos financeiros locais e internacionais.
“Minha experiência no mercado possibilitou o desenvolvimento da visão estratégica, condução estruturada do processo e a conexão com os parceiros estratégicos corretos.” (Celso Colombo Neto)
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