Tecnologia & Inovação que estão reinventando o mundo
Conforme a revolução digital avança, todo líder de negócios deve ser alfabetizado em tecnologia. Saiba um pouco mais das tecnologias que estão transformando nosso mundo (ou faça o download para o guia completo) | POR ALBERT H. SEGARS | MIT SLOAN REVIEW BRASIL
Era uma vez o líder de negócios que podia deixar a tecnologia aos técnicos. Hoje, estamos na partida de uma revolução tecnológica universal –que está alterando fundamentalmente os quatro reinos de nosso mundo: comércio, assistência médica, aprendizado e meio ambiente. E, dada a natureza dominante e diferente dessa revolução, todos os líderes de negócios devem entender as tecnologias que estão direcionando essa revolução, as capacidades que oferecem e seu impacto potencial, especialmente:
1. computação ubíqua (ou “pervasiva”),
2. redes Mesh (redes de malha),
3. biotecnologia,
4. impressão 3D,
5. machine learning,
6. nanotecnologia e
7. robótica.
Estamos falando de fagulhas.
“Você só tem direito a uma pequena fagulha de loucura”, disse Robin Williams, o ator que usou sua fagulha para lançar um foguete cômico e deixar para trás os limites definidos de sua espaçonave. A tecnologia proporciona uma fagulha parecida: ela nos permite ir além das fronteiras de nosso mundo, como ocorreu, por exemplo, com a revolução industrial do século 18, favorecida pela mecanização do setor têxtil, manufatura em larga escala de produtos químicos, máquinas a vapor e ganhos de eficiência na produção de ferro.
Hoje, vemos fagulhas tecnológicas em toda parte, emergindo dos estudos científicos digitais, químicos, materiais e biológicos, e precipitando uma revolução que muda quase todas as dimensões de nossas vidas.
Mas como as tecnologias dominantes estão fazendo isso? Como darão nova forma ao comércio e ao mundo? É a resposta a essas perguntas que dirá como o valor será definido e onde novas oportunidades de crescimento lucrativo estarão.
Para auxiliar executivos e acionistas [e famílias empresárias] a responderem essas questões, conduzi pesquisas com empreendedores de tecnologias veteranas em diversos setores de atividade e realizei entrevistas para validar meus achados. Fiz, ainda, visitas a campo.
Cada uma das sete classes tecnológicas identificadas acima pressupõe três capacidades diferentes que rapidamente evoluem e que se distinguem das tecnologias de revoluções passadas de maneira significativa; são mais avançadas e mais amplas em espectro.
1. Inteligência: capacidade de perceber ou prever um ambiente ou situação e agir de acordo com esse conhecimento. Esta é a capacidade de dar sentido às coisas.
2. Interface natural: capacidade de alinhar-se a ações, traços e esquemas intuitivos humanos, bem como a aspectos como voz, gesto e outros sinais biomecânicos, na realização de tarefas digitais.
3. Ubiquidade: capacidade de ser onipresente onde antes havia transações, objetos, máquinas e pessoas distintos. Essas tecnologias podem ser incorporadas a objetos do dia a dia.
O que torna as sete tecnologias realmente importantes é o fato de apresentarem, cada uma, impacto universal a seu modo, que é único. Individualmente, estão mudando a maneira como consumimos, nosso bem-estar, nossa evolução intelectual e o ambiente em torno de nós. Seu impacto também diz respeito a seu potencial de combinação, já que as fronteiras entre elas começam a cair.
Em breve, surgirá uma nova classe de supertecnologias que não apenas ultrapassarão seus elementos particulares, mas também oferecerão ricas oportunidades a empresas que as poderão vislumbrar e aproveitar.
Você pode baixar AQUI o relatório-takeaway da MIT Sloan Review Brasil, em arquivo .pdf, que aborda uma por uma dessas sete tecnologias principais.
A MIT Sloan Review Brasil chegou ao Brasil este ano para acelerar a alfabetização tecnológica dos gestores e empresários brasileiros, e é o veículo parceiro do Fórum Brasileiro da Família Empresária neste evento. LINK PARA BAIXAR TAKEAWAY
SOBRE O AUTOR
Albert H. Segars é professor-emérito da Kenan-Flagler Business School da University of North Carolina (UNC), situada em Chapel Hill, Carolina do Norte, EUA. É também diretor do Center for Sustainable Enterprise da UNC. Segars escreveu este artigo com exclusividade para a MIT Sloan Management Review.
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