FBFE Mulher saúda a todas as mulheres ligadas à empresa familiar
Herdeiras, acionistas ou agregadas, ativas ou não nos negócios, fundadoras ou sucessoras: parabéns pelo Dia Internacional da Mulher! O FBFE Mulher, criado em 2016 pelo FBFE, existe por vocês e para vocês, tendo agendado vários encontros este ano para servi-las nesta importante missão junto à família empresária. Os encontros são informais e agregadores, um espaço seguro, exclusivo e aconchegante, pois acreditamos que o FBFE Mulher deve ser a extensão de nossas casas. Os fóruns de debates são mediados pelos melhores profissionais e acadêmicos do Brasil e do Mundo, que trazem os temas mais relevantes e desafiadores do Family Business. Acompanhe nosso blog para acessar a agenda dos encontros do FBFE Mulher, a ser publicada em breve.
O FBFE Mulher surgiu da necessidade de um espaço exclusivo para trocas e compartilhamen- to de informações, experiências, soluções e desafios. Para a diretora executiva e co-fundadora do FBFE, Ana Andrade Cury, o Brasil é carente de espaços dedicados não somente a mulher empresária, mas a todas as mulheres inseridas no contexto da empresa familiar. “Nós sempre falamos que uma família alinhada supera qualquer desafio. A mulher é o pilar, muitas ve- zes invisível, que sustenta as relações no grupo familiar; é o elo entre a família e a empresa.”
A ONU celebra oficialmente o Dia Internacional da Mulher desde 1977, quando uma resolução tirada em assembléia geral exortou os países membros a realizarem atividades comemorativas na data de 8 de Março para conscientizar sociedade e governo sobre o papel fundamental desempenhado pela mulher no progresso das nações. O tema da ONU para o Dia Internacional da Mulher deste ano – “As mulheres num mercado de trabalho em transformação: por um planeta 50-50 em 2030” – tem tudo a ver com o FBFE Mulher.
O mercado de trabalho está em profunda transformação, com implicações significativas para as mulheres, trabalhem fora do lar ou não. De um lado, a globalização e a revolução digital e tecnológica criam novas oportunidades, de outro, a crescente informalidade no trabalho, a instabilidade nas fontes de investimentos, novas políticas fiscais e comerciais e o impacto ambiental exercem um papel decisivo no empoderamento emocional, social, profissional e econômico das mulheres. É de fundamental importância, portanto, responder afirmativamente à questão colocada pela ONU – como alcançar a Agenda 2030 primando pela igualdade de gênero e pelo respeito aos direitos humanos das mulheres, com vistas a um mundo melhor?
Os objetivos da Agenda 2030? O FBFE Mulher consultou o site da ONU e eis a resposta:
* Zelar para que todos – meninas e meninos – concluam os ciclos do ensino fundamental e secundário, que hão de ser gratuitos, equitativos e de qualidade, além de produzir resultados escolares pertinentes e eficazes;
* Zelar para que todos – meninas e meninos – tenham acesso a serviços de atenção e desenvolvimento na primeira infância e um ensino pré-escolar de qualidade, a fim de que cheguem preparados ao ensino fundamental;
* Colocar um fim a todas as formas de discriminação contra todas as mulheres e meninas em todo o mundo;
* Eliminar todas as formas de violência contra todas as mulheres e meninas nos âmbitos público e privado, incluídos aí o tráfico e a exploração sexual, assim como outros tipos de exploração;
* Eliminar todas as práticas nocivas, como o matrimônio infantil precoce e forçado e a mutilação genital feminina.
Comparando os objetivos da Agenda 2030 com os objetivos a serem alcançados pelo FBFE Mulher verifica-se que eles pouco diferem, uma vez que estes visam a:
* Alertar sobre a importância da capacitação da família empresária (ou seja, zelar pela formação de meninas e meninos, respeitando suas individualidades e vocações, para que amanhã sejam acionistas conscientes para decidir lucidamente sobre os rumos dos negócios familiares e sua consequências no Mundo);
* Apoiar o empoderamento feminino e o desenvolvimento do papel da mulher através do processo de individuação (ou seja, formar todas as mulheres da família para que, estando direta ou indiretamente ligadas aos negócios, sejam antes de acionistas, mulheres conscientes para decidir sobre os rumos do Mundo, e também da empresa familiar);
* Promover a troca de experiências e soluções (em encontros programados, para que nesse processo as mulheres possam se aprimorar, se conhecer e fazer a diferença na história da empresa familiar e no legado da família empresária);
* Compartilhar medos e angústias (sob total sigilo, sempre, para que as mulheres possam se libertar e alcançar a plenitude para realizarem-se);
* Tirar debaixo do tapete conversas difíceis que muitas vezes são deixadas de lado pela família, mas que refletem negativamente no seio da empresa familiar.
Para o fundador do Fórum Brasileiro da Família Empresária – FBFE, Nelson Cury Filho, “independentemente de a mulher participar ou não do dia a dia da empresa, é de fundamental importância que ela seja integrada às questões e processos ligados à família, ao patrimônio e à empresa. Somente através da capacitação é que conseguiremos incluí-la para que tenham uma atuação participativa e madura”. Seja qual for a ligação da mulher com o negócio familiar, ela pode, sim, criar algo relevante para a transformação da vida das pessoas que a cercam. “Apostamos nisso”, afirma Ana Andrade Cury, co-fundadora do FBFE.
Quer saber mais sobre o FBFE Mulher? Nos escreva! contato@fbfe.com.br
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