Lançamento do FBFE Mulher em São Paulo
Na tarde da última terça-feira (03/05) aconteceu em São Paulo o lançamento do FBFE Mulher. O evento reuniu 60 mulheres ligadas ao Family Business – herdeiras, acionistas, executivas, agregadas e futuras sucessoras – e visa a capacitação dos membros de famílias empresárias. Para o idealizador do Fórum Brasileiro da Família Empresária – FBFE, Nelson Cury Filho, “Independentemente da mulher participar do dia a dia da empresa ou não, é de fundamental importância que ela seja integrada as questões e processos ligados a família, ao patrimônio e a empresa. Pela nossa cultura machista, muitas vezes a mulher é afastada, desvalorizada, desconsiderada. Somente através da capacitação é que conseguiremos incluí-las de forma participativa e madura”.
Na semana do Dia das Mães o tema do encontro não poderia ser mais sugestivo: A importância da mulher na educação de sucessores, mediado pela psicóloga e coach de herdeiros Adriana Netto. Para a autora do “Coaching: ao encontro de si mesmo. Histórias do Mundo Corporativo e das Empresas Familiares”, ter um propósito de vida, saber quem é e descobrir a vocação é essencial para a preparação do herdeiro, por isso é de extrema importância o papel da mãe no desenvolvimento do sucessor ou do futuro acionista.
O FBFE Mulher surgiu da necessidade de um espaço exclusivo para trocas e compartilhamento de informações, experiências, soluções e desafios, e irá percorrer 10 cidades de todo o Brasil. Para a diretora executiva do FBFE, Ana Andrade Cury, o Brasil é carente de espaços dedicados não somente a mulher empresária, mas a todas as mulheres inseridas no contexto da empresa familiar. ” Nós sempre falamos que uma família alinhada supera qualquer desafio. E a Mulher é o pilar, muitas vezes invisível, que sustenta as relações do grupo familiar; o elo, entre a família e a empresa”.
O Instituto Brasileiro de Governança Corporativa (IBGC) apontou que 92,8% dos membros de conselhos de administração das empresas de capital aberto são homens. Se excluirmos as executivas não membros da família empresária, a participação fica ainda menor – cai para 3.2%. ” Mesmo que a herdeira opte por não ocupar um cargo dentro da empresa, é fundamental que ela seja uma acionista preparada para acompanhar os resultados, relatórios e mais ainda, estar alinhada com a família e transmitir valores para as futuras gerações” completa Ana.
Para finalizar, Caroline Celico apresentou a ONG “Fundação Amor Horizontal” e falou sobre a importância do ato de doar, tão escaço no nosso país: “O Brasil precisa criar uma cultura de doação. Os EUA, por exemplo, são o país que mais doam, principalmente em tempos de crise. O que nós vemos aqui, infelizmente, é totalmente o contrário”.
Confira as fotos do evento!
Fotos: 432 Produtora
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