Auditório lotado no Family Business Innovation 2019
Family Business Innovation reúne 197 membros de famílias empresárias atraídos pelo oportuno debate e troca de experiências sobre inovação, tecnologia, cultura organizacional, liderança, propósito e como a revolução 4.0 vem impactando as empresas familiares.
A saúde e a longevidade das empresas, independentemente de sua área de atividade, passa pela inovação e pela tecnologia. A transformação digital é hoje uma realidade no universo das empresas familiares e pode representar uma ameaça, mas também uma grande oportunidade para uma profunda mudança. Afinal, elas são as que mais conseguem reter talentos e as mais ágeis na tomada de decisão.
Essas ideias nortearam as apresentações do Family Business Innovation 2019. Numa iniciativa do Fórum Brasileiro da Família Empresária – FBFE, o evento, que reuniu 197 membros de famílias empresárias – infelizmente, muitos interessados ficaram na lista de espera e não houve como recebê-los – para uma manhã de palestras, discussões e troca de experiências com especialistas em sucessão familiar nacionais e estrangeiros no Cubo Itaú, na Vila Olímpia, São Paulo, na manhã do dia 3 de junho.
Na abertura do evento, Nelson Cury Filho, fundador do FBFE e especialista em sucessão familiar, destacou que as empresas familiares “são o motor de crescimento da economia mundial; modelo de negócio mais dominante e que mais cresce no mundo”. Agradeceu aos patrocinadores MIT Sloan Management Review Brasil e Cubo Itaú e ao apoio da BRITech, Four Seasons e PK Advogados.
Acompanhe abaixo o conteúdo das palestras apresentadas no Family Business Innovation 2019:
”Por que o séc XXI pertence às empresas familiares?” por Nelson Cury Filho
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Na palestra de abertura do Family Business Innovation 2019, Nelson Cury Filho, fundador do FBFE e especialista em sucessão familiar, explicou por que o século XXI pertence às empresas familiares: “elas são mais ágeis na tomada de decisão, porque o controle não é tão pulverizado”, comenta. “Além disso, têm visão de longo prazo e estão fundamentadas em valores”. O desafio será equilibrar legado e inovação – esta ferramenta poderosa, que pode contribuir para a longevidade dos negócios e também para a unidade da família, conectando gerações.
”Cubo Itaú, quando um grupo familiar investe em inovação” por Ricardo Villela Marino
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Na era da inovação, trazer as mentes criativas para perto do seu negócio pode ser uma boa opção. Foi essa a estratégia adotada pelo Itaú: Ricardo Villela Marino, sócio do Itaú Unibanco e presidente do Conselho Estratégico da América Latina, contou sua experiência com o CUBO — espaço, criado para estimular a inovação e ajudar startups a lançarem seus projetos no mercado. “Hoje temos de estar atentos não apenas aos concorrentes do segmento bancário; empresas como Google, Amazon, Spotify e muitas outras que utilizam dados sobre a experiência do usuário para criar serviços disruptivos são nossos concorrentes em potencial”, afirma o executivo.
“The Owners’ Mindset in the Age of Disruption” por John Davis
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J. Davis, professor sênior do MIT, falou sobre a importância de um novo mindset: as famílias empresárias não devem agir como gestoras e sim como donas do negócio. Precisam, portanto, dedicar mais tempo às discussões importantes – novos investimentos, talentos e cultura da empresa – ao invés de discutir somente questões operacionais e assuntos administrativos. “Não basta a família ser boa em seu negócio, terá de ser boa em tomar decisões. O sucesso, cada vez mais, depende disso.”, concluiu o professor.
“O Novo Código da Cultura” por José Salibi Neto
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José Salibi Neto, cofundador da HSM, defende que, para mudar a cultura de uma empresa e inseri-la na era digital, o primeiro é preciso conhecê-la. A escuta e o aprendizado são elementos fundamentais de um processo de transformação e devem permear todas as suas etapas – desde a compreensão do pensamento e a rotina dos funcionários até o estudo do mindset dos consumidores.
“Navegar é Empreender: gerenciar riscos e oportunidades” por Amyr Klink
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O navegador brasileiro Amyr Klink aprendeu que os problemas servem de ponto de partida para os grandes aprendizados: “não fuja do problema, abrace-o”, afirma ele, relembrando um conselho que ouviu na juventude. Em suas viagens, Amyr enfrentou inúmeros desafios, mas descobriu também a maravilhosa sensação de finalizar um projeto que exigiu recursos, empenho, dedicação e muito trabalho.
A felicidade é compartilhada
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Para que uma organização viva mais do que as gerações que a criaram, ela deve ter sua própria identidade, ter propósito e contribuir para a felicidade da família, dos colaboradores e da comunidade. John Stix criador do “I’M IN! – Discover your WHO for business and individuals“, falou sobre a importância de uma cultura empresarial na qual as pessoas se sintam motivadas e inseridas. “É preciso esforçar-se para incluir os sonhos e objetivos dos colaboradores no propósito da empresa”, falou o executivo.
“Como grupos familiares podem desenvolver um ecossistema de investimentos em tecnologia e inovação” por Romero Rodrigues
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Romero Rodrigues, diretor administrativo da Redpoint eventures, detalhou o processo de financiamento em estágios em sua palestra no Family Business Innovation 2019. Segundo o jovem executivo, “a história de uma startup é dividida em desafios; cada desafio é uma fase, e representa uma rodada de investimento.” A regra de ouro é investir em startups ligadas ao segmento de negócio que constitui a expertise da família empresária.
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