As boas práticas de Governança nas famílias empresárias
As boas práticas de Governança podem ser demonstradas em 8 P’s que se aplicam facilmente nas empresas familiares. O sucesso dessa “técnica” acontece devido a menor complexidade formal que as caracterizam e pela agilidade na sua implementação. Confira abaixo as 8 dicas:
Princípios: Estabelecer princípios gerais da gestão do patrimônio, da empresa e das relações familiares é fundamental para a manutenção da paz familiar e para a continuidade da empresa e perpetuidade do patrimônio. Dessa forma, princípios como autenticidade, transparência, periodização, unidade de comando, entre outros, são decisivos para apoiar o convívio entre os ativos da família empresária.
Propriedade: Entende-se como o conjunto dos ativos líquidos (ações e outros investimentos) e não-líquidos (patrimônio, bens móveis e imóveis) da família. Valorizar o patrimônio, monitorar riscos, criar liquidez e atender expectativas dos acionistas são pontos chave para a manutenção da Propriedade.
Propósitos: Divulgar os propósitos e objetivos da família a seus integrantes não somente é recomendável como “clareia” a condução do processo de sucessão.
Papéis: Nada é mais benéfico do que o mapeamento do papel de cada integrante dentro (ou fora) da família e da empresa. Alocá-los de acordo com a sua participação, capacitação e vocação (logicamente dentro das regras combinadas entre os membros) facilita a psico-dinâmica familiar e reitera o que chamamos de fair-process, processo justo.
Poder: Nesse tópico consagra-se o princípio da unidade de comando, no sentido de identificar os canais de organização, das diretrizes e estratégias da empresa familiar. Poder, neste caso, não necessita vir de uma só pessoa, mas de um modelo de governança.
Pessoas: Não podemos esquecer que tanto a família quanto a empresa é composta por pessoas e para pessoas. A governança deve ser traçada e baseada em suas perspectivas devendo-se para tanto informá-las, prepará-las, treiná-las e gerar sempre o sentimento de pertencimento.
Práticas: Fomentar a cultura das práticas constantes é um exercício vital para uma família empresária saudável comprometida com o futuro e a sobrevivência. Não se faz estratégia nem diretrizes sem ação dinâmica e proativa.
Perpetuidade: Governa-se na perspectiva do crescimento e do desenvolvimento. O compromisso da preservação do patrimônio, da família e da empresa, sustenta a convicção de que a governança se faz necessária tendo em vista a paz no presente para o sucesso e harmonia de todas as gerações da família empresária.
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