Investimentos: dinâmica da gestão em diferentes cenários
Os investimentos são uma parte essencial da vida financeira de muitas pessoas e empresas. A gestão de ativos pode ser desafiadora, especialmente em cenários econômicos voláteis, complexos e incertos. Durante o Family Business Investment Summit 2023, promovido pelo Fórum Brasileiro da Família Empresária (FBFE), no dia 26/6, em São Paulo, os palestrantes Celso Colombo e Betina Fernandes compartilharam suas ideias sobre o assunto, trazendo suas experiências e conhecimento.
Celso Colombo, economista formado pelo Ibmec do Rio de Janeiro, possui mais de 20 anos de atuação no mercado financeiro e de capitais. Ele foi sócio-fundador da CCN Invest, uma das principais empresas de assessoria independente de investimentos.
Betina Fernandes, por sua vez, é engenheira civil e possui doutorado em engenharia elétrica pela PUC-RJ. Com mais de 15 anos de experiência em gestão de riscos e modelagem de portfólio, Betina atuou em posições de liderança em empresas como Opus, Banco Maxima e Telos Investimentos, além de ser professora de risco e investimentos na PUC-RJ.
Celso Colombo iniciou a discussão abordando o processo de transição de sua família após a venda da Piraquê e o seu ingresso na Diretoria do Carpa Family Office. Ele falou sobre a dor que sentiram ao se desfazerem de uma empresa familiar com 65 anos de história, criada por seu avô em 1950. Ele ressaltou a importância de ter uma estrutura sólida de gestão de recursos e investimentos, especialmente em uma empresa familiar.
“Não se pode fugir da necessidade de separar as questões financeiras da família das operações da empresa, evitando conflitos e garantindo uma governança eficiente”, defendeu Celso.
Com a experiência de oito anos gerindo investimentos do Carpa Family Office, mostrou como a indústria de gestão independente de recursos tem se fortalecido no mercado financeiro, oferecendo vantagens competitivas em relação aos fundos ligados a bancos.
Betina Fernandes complementou a discussão, ressaltando a importância da diversificação e da modelagem quantitativa na gestão de riscos e portfólios. Ela enfatizou a necessidade de utilizar modelos quantitativos para entender e antecipar as movimentações do mercado, visando a proteção e o crescimento dos investimentos. Comentou sobre sua experiência em empresas de renome, onde aplicou essas técnicas na construção e análise de portfólios.
“Esse tipo de estrutura implica distanciar-se do improviso, dar importância para profissionalização, governança adequada e diversificação de investimentos para alcançar resultados contínuos”, explicou Celso.
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