Case Positiv.a: empreendedorismo socioambiental

Membro dos Conselhos da Duratex e da Leo Madeiras, Alex Seibel expressou, durante o Family Business Investment 2023, promovido pelo Fórum Brasileiro da Família Empresarial (FBFE), dia 26/6, em São Paulo, o propósito que o motivou a idealizar a Positiv.a: contribuir para a sociedade e ajudar pessoas em situação de vulnerabilidade, além de cuidar do meio ambiente.
Idealizador da Positiv.a, ele estruturou o modelo de negócios da companhia para oferecer alternativas aos produtos convencionais de limpeza e autocuidado, gerando impacto positivo para os lares, o corpo e o planeta. Uma importante inspiração veio da história de Anita Roddick, fundadora da The Body Shop. Ela começou, contou o empresário em sua palestra, com produtos de base vegetal e liderou campanhas em prol dos direitos humanos e contra testes em animais no Reino Unido.
Alex Seibel compartilhou sua experiência pessoal e profissional, destacando o desafio de ser herdeiro de gerações bem-sucedidas e encontrar seu lugar no mundo dos negócios. Em 2012, ele se mudou para Porto Alegre após adquirir o Empório Body Store, onde trabalhou como executivo por dois anos e meio. Foi durante esse período que a história de Anita, a fundadora da marca inglesa The Body Shop, pertencente à L’Oréal, o impactou.
Durante sua pesquisa para a criação da Positiv.a, Alex se deparou com o conceito de economia circular, que consiste em desenvolver produtos de forma que nunca se tornem lixo, garantindo o uso contínuo das matérias-primas dentro do ciclo de produção. Um exemplo mencionado por ele foi a bucha vegetal desenvolvida pela companhia, que retorna ao solo como matéria-prima. Além disso, a Positiv.a desenvolveu uma esponja de limpeza feita com redes de pesca não-biodegradáveis, mas que são reintegradas à cadeia produtiva.
A empresa foi lançada em 2016, sendo inicialmente promovida em pequenas feiras e mutirões de coleta de lixo para conscientização das pessoas sobre a importância da sustentabilidade.
“O crescimento da empresa foi impulsionado por consumidores que desejavam adotar um modelo de consumo mais consciente, evitando a poluição das águas e dos rios”, explicou Alex.
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