ABC do Acordo de Acionistas para as empresas familiares
“Com o mínimo de dois sócios já dá para ter Acordo de Acionistas na empresa familiar.” Quem garante é Adriana Adler, professora da Fundação Dom Cabral e sócia fundadora da Ekilibra Governança Integrada, em entrevista a Nelson Cury Filho, fundador do FBFE. Numa definição bem prática, Acordo de Acionistas é um combinado de regras de convívio entre os sócios, cujo papel é importantíssimo para deixar claro direitos, deveres e obrigações de cada membro. Além de ser ferramenta substancial na prevenção e solução de conflitos na família empresária e de proporcionar tranquilidade aos negócios.
Adriana compara o Acordo de Acionistas ao seguro saúde: é para ficar na gaveta (sinal de precaução), mas se houver um imprevisto, estará lá, pronto para ajudar a família empresária. Em outras palavras: é melhor prevenir do que remediar. Assim, durante o processo de construção do Acordo, do qual devem participar todos os sócios atuais e futuros, o grande desafio será superar as divergências para se chegar ao consenso; já na implantação do Acordo, será colocar realmente em prática tudo o que foi combinado pelos acionistas.