Regina Moraes é empreendedora social que procura contribuir com a transformação social no país, fundadora do Instituto Velho Amigo que promove a melhoria da qualidade de vida de mais de 1300 idosos e também idealizadora e apresentadora do Retrato Social, uma websérie que narra a trajetória de pessoas extraordinárias em prol de causas sociais. Regina é filha de Antônio Ermínio de Moraes, do Grupo Votorantim.
Regina Moraes, em uma palestra cheia de emoção, encantou a todos ao falar sobre as suas escolhas de vida. De cara lançou a pergunta se alguém já havia feito escolhas contra a opinião de todo mundo. E emendou que havia nascido de uma escolha desse tipo. Nona filha, a caçula da família, quase não veio ao mundo porque quando sua mãe estava grávida dela, descobriu um tumor na cabeça e os médicos diziam que ela tinha de interromper a gravidez por causa dos riscos que a mãe e o bebê corriam.
Regina pontua que sua espiritualidade vem de quando ainda estava dentro da barriga da mãe, que foi contra todos os que queriam dar fim aquela gestação de risco. A família foi apresentada à Dona Filinha, uma mulher que tinha o dom da premonição e disse para o casal confiar que tudo daria certo e ainda previu a data do nascimento da menina: 28 de outubro.
Nelson Cury Filho, fundador do FBFE e especialista em Governança Familiar, fez a abertura do primeiro dia do FBFE Mulher 2021, um evento voltado para a liderança, protagonismo e autonomia de mulheres pertencentes ao Family Business. Foi a quinta edição do Mulher e o sexto ano do Fórum Brasileiro da Família Empresária-FBFE, que já nasceu familiar quando Nelson e sua esposa, Ana Carolina de Andrade, fundaram a empresa.
Para Nelson Cury Filho, abraçar a causa das mulheres, e ter um olhar para a inclusão e a equidade de gênero, tema que explorado nos três dias do evento, foi sempre a ideia central do FBFE Mulher. Há alguns anos a iniciativa vem promovendo eventos que reúnem herdeiras de famílias empresárias que, não necessariamente, fazem parte do dia a dia da empresa, na sua gestão ou em cargos executivos.
Para o FBFE, a acionista, ou uma herdeira bem capacitada tem um papel muito importante seja na empresa, na família, na gestão do patrimônio, ou na filantropia; papéis que precisam ser desenvolvidos para gerar cada vez mais impacto.
A incorporação dos aspectos ambientais, sociais e de governança (environment, social andgovernance, ESG na sigla em inglês) na alocação de recursos e o investimento de impacto foram o tema da palestra de Vitor Ohtsuki, head da área de Private Banking do Banco Santander, no terceiro dia do Family Business Innovation, evento promovido pelo Fórum Brasileiro da Família Empresária (FBFE) que este ano foi digital.
Nos últimos anos, cada vez mais empresas e investidores vêm considerando aspectos ambientais, sociais e de governança em suas decisões de alocação de recursos. De acordo com Vitor Ohtsuki, head do Santander Private Banking, no mundo já há US$ 30 trilhões cuja alocação foi baseada em critérios ESG .
Esses aspectos de sustentabilidade são especialmente valorizados pelas novas gerações, que vêem na agenda ESG um propósito para os negócios.Ohtsuki destacou que além da atração de investimentos, a melhora nesses indicadores de sustentabilidade traz benefícios financeiros às organizações, como a redução de juros em financiamentos.Continue lendo
As propostas de alteração nas regras do imposto sobre grandes fortunas, no empréstimo compulsório, na tributação de dividendos e de fundos fechados e no imposto sobre herança e doações foram o tema da head de wealth planning e cohead de endowment do Santander Private Banking, Luciana Bragança no evento Family Business Innovation 2020, promovido pelo Fórum Brasileiro da Família Empresária (FBFE).
A pandemia da covid-19 trouxe o tema do planejamento patrimonial para a lista de prioridades. Se, por um lado, deixou mais latente a ideia da finitude, também levou as famílias a considerar como podem ampliar seu legado em prol da sociedade. Some-se a isso o fato de a pandemia ter evidenciado e acelerado a discussão de propostas em torno da tributação de fortunas, heranças e investimentos.
Essas possíveis mudanças, embora ainda em discussão e com propostas distintas, devem ser pauta de conversas entre os membros das famílias empresárias. Mesmo que ainda dependam de negociações e votações nas casas legislativas, sanções e prazos até que entrem em vigor, praticamente todas elas envolvem aspectos emocionais e pessoais, além dos aspectos legislativos e jurídicos. Continue lendo
No atual cenário de volatilidade, as mudanças afetam a sociedade como um todo e não somente os negócios ou o ambiente em que se opera. O início de uma nova era sempre exige significativa adaptação para manter a relevância e crescer e afeta também o processo de sucessão nas empresas.
Em geral, quando mencionam o processo sucessório, as pessoas remetem à passagem de bastão, mas a estratégia e a preparação prévia são muito mais importantes do que o aspecto tático deste momento. Fundador da Cambridge Family Enterprise Group e professor do Massachusetts Institute of Technology – MIT.
John Davis definiu o atual momento como uma paisagem nebulosa em que é preciso direcionar todo o foco para o horizonte. “O horizonte é a missão da família, mais do que nunca é preciso focar aonde quer chegar e o que deseja conquistar”, disse em sua palestra no primeiro dia do Family Business Innovation 2020.