Cristina Castro, CEO do Instituto Glória, promove o fim da violência de gênero contra as mulheres e meninas a partir da igualdade de gênero. Afinal, como a robô Glória atua no combate à esta realidade?
Cristina Castro é a “mãe” da robô Glória, “plataforma de transformação social que atua de maneira colaborativa, entre empreendedoras e lideranças, para juntas resgatarem mulheres da vulnerabilidade social”.
Vamos lá! É importante salientar que 75% da predição de consumo no mundo hoje é feito por mulheres. 75% da vontade de compra é pensada e balizada pelo gênero feminino, seja a compra final feita por homens ou mulheres. Para que possamos falar sobre desenvolvimento sustentável no mundo é necessário ouvir as mulheres e entender o gênero feminino. Mas um segundo ponto fez Cristina criar a robô Glória: dados alarmantes sobre violência contra a mulher. Continue lendo
Silvia Furmanovich se tornou referência em alta joalheria desde o lançamento da sua marca há mais de 15 anos. As peças artesanais sofisticadas da sua marca são feitas com técnicas antigas altamente meticulosas. Uma combinação do artesanato aprendido com o pai de Silvia, que era ourives e a sua própria paixão pela cultura ao redor do mundo, pelo mundo natural, cores, viagens e moda.
O início da marca foi no ano 2000. Silvia Furmanovich, que é formada em publicidade pela FAAP, trabalhou com muitas coisas diferentes. Ela vem de uma família de joalheiros. Seu pai, que faleceu quando ela tinha 17 anos, trabalha em casa e ela pôde ter a vivência do ofício bem de perto, desde sempre.
O que moveu Silvia era o desejo de ir a lugares remotos do mundo e resgatar a coisa feita manualmente. Ela sempre ficou atraída por ver mulheres fazendo bordados, artesanatos e coisas manuais. O Brasil é riquíssimo em artesanato e tem grandes talentos.
Patrícia Cardim é a quarta geração da família à frente da Belas Artes e começou a trabalhar na instituição aos 15 anos; aos 26, tornou-se diretora-geral. Como muitas das histórias das famílias empresárias, o início da trajetória de um profissional, geralmente é marcado pela perde de um ente querido. A famosa sucessão.
No caso de Patrícia Cardim, seu pai que dirigia a Instituição ficou com câncer. Os médicos alertaram a família que ele só teria seis meses de vida pela frente. Patrícia, que já trabalhava há 11 anos na Belas Artes foi pega de surpresa, mas como já havia passado por quase todos os departamentos da empresa, se sentia apta a assumir o cargo, até porque ninguém mais da família queria fazê-lo.
“Aquele momento foi um presente, embora tivesse sido um período de muita dor e de conversas muito difíceis. Precisei ter uma conversa dura com minha família, para falar sobre a morte de meu pai. Tive que estruturar o testamento, documentações. Não foi nada fácil, foram 9 anos de quimioterapia” completa Patrícia Cardim. Continue lendo
Mariana Moura, acionista do Grupo Baterias Moura, grande estudiosa e ativista da inclusão das mulheres nas empresas familiares, fez importante participação no FBFE Mulher 2021, diretamente do Recife, PE.
Mariana Moura, antes de mais nada, se apresentou como mãe, esposa, parte de uma família de origem e parte de uma família estendida, onde incluiu tio e primos, como parte de sua identidade. Uma “Mariana família” como denominou, cujo os laços familiares são um esteio importante.
Nela, cabe também uma Mariana Moura multifacetada que gosta de cuidar da casa, do jardim, que adora decoração e arte e que faz ioga, cuida do corpo e gosta de mar. E a Mariana que foi apresentada no evento: aquela com mestrado na INSEAD e que hoje atua como conselheira no grupo Baterias Moura e como coordenadora do conselho de acionistas. E que também ocupou por muito tempo, a presidência do Conselho de Família da empresa.
Traudi Guida, fundadora da Le Lis Blanc, depois de quase 30 anos à frente da marca, vendeu a sua empresa e voltou a empreender junto com o filho em um novo negócio, a rede de lojas SouQ. Os produtos da loja, que é inspirada nos mercados árabes, são garimpados pelo mundo à fora.
Traudi Guida, há 54 anos, ingressou no mundo do varejo. Neta de imigrantes alemães, ela contou que os avós, que tinham oito filhos, passaram por dificuldade financeira e só fizeram o primário. A mãe dela, como era caçula, chegou numa hora economicamente mais favorável para a família e pôde estudar.
Aos 20 anos, a mãe de Traudi foi para a Alemanha atrás do namorado. A segunda guerra estourou, e sua mãe teve de ficar por lá por quase sete anos. O namoro não foi para frente, mas lá, a mãe de Traudi conheceu seu grande amor. E como tudo estava bloqueado, sem notícias, a família no Brasil, achou que ela havia morrido.