Equidade, Inclusão e Psicologia Positiva foram assuntos apresentados por Hugo Nisembaum, mestre em ciências do Comportamento e Desenvolvimento Organizacional, no FBFE Mulher 2021. Os temas são importantes não só para o desenvolvimento dos líderes, mas também dos colaboradores.
Hugo Nisembaum começou sua palestra citando um artigo do especialista em Liderança americano, Jack Zenger. Ele escreve para a Forbes e para a Harvard Business Review. Na publicação, de 2019, Jack descrevia a capacidade das mulheres e a falta de reconhecimento do potencial delas.
Ele fez pesquisas a partir de 2012 em que se perguntava se algum dia as mulheres conseguiriam assumir cargos de responsabilidade no governo dos Estados Unidos. Para a surpresa dele, kamala Harris assumiu a vice-presidência do seu país.
Nelson Cury Filho, fundador do FBFE, formula neste vídeo várias questões que interessam a todas as empresas familiares, incluindo as que estão planejando o processo sucessório, ou já estão envolvidas nele. O entrevistado é Hugo Nisembaum, especialista em Talent & Performance da Grant Thornton, quinta maior empresa de auditoria e consultoria do mundo. Aqui, os desafios que cercam a sucessão são tratados por quem reúne décadas de experiência na identificação dos potenciais humanos.
Ao ser questionado sobre como identificar talentos na família empresária, Nisembaum é categórico: “Ninguém possui, sozinho, todos os talentos necessários para gerir uma empresa”. O ideal, segundo ele, é que os diferentes talentos sejam identificados na infância, respeitados e desenvolvidos ao longo do tempo e que, na vida adulta, se complementem tanto para gerir os negócios como para proporcionar harmonia entre os familiares.
Nisembaum também fala sobre como identificar o sucessor entre os membros familiares, como administrar as frustrações de quem não foi escolhido e, principalmente, como a família deve agir para preservar seus valores e fortalecer os laços. Por paradoxal que pareça, nem sempre o mais inteligente terá o melhor desempenho à frente da organização. “O desafio não é identificar a inteligência individual, mas construir a inteligência coletiva que a família pode gerar.” Confira a entrevista completa no nosso canal do Youtube!