Condessa Mary von Faber-Castell foi uma das palestrantes do FBFE Mulher 2021. Mary nasceu nos Estados Unidos, formou-se Bacharel em Artes em 1974 e logo depois fez Mestrado em Business. Em Nova York, começou sua vida profissional como compradora de cosméticos para a Macy’s. Em seguida, trabalhou na área de marketing, focada também em cosméticos, para as marcas Avon, L’Oreal e finalmente Chanel.
Condessa Mary von Faber-Castell compartilhou um pouco de sua trajetória pessoal e profissional no FBFE Mulher 2021, com Nelson Cury Filho, fundador do Fórum Brasileiro da Família Empreendedora. Enquanto trabalhava para a Chanel em Nova York, Mary conheceu o Conde Alemão Anton-Wolfgang von Faber-Castell, CEO da oitava geração e acionista da empresa Faber-Castell. Nesse ponto, seus planos como executiva da indústria de cosméticos mudaram radicalmente.
A jornada profissional da Condessa Mary von Faber-Castell começou em um programa de treinamento executivo, onde após seis meses, ela recebeu a responsabilidade da gestão financeira de seu próprio departamento de cosméticos. Esperava-se que ela tivesse lucro e não havia desculpas: ou funcionava ou ela estava fora.
Quem nunca se questionou sobre os rumos que a própria vida estava tomando? Foi em um desses momentos de autorreflexão que a economista Francine Mendes, sócia da Genial Investimentos, se perguntou se estava lucrando em todas as áreas da sua vida (nos relacionamentos, na maternidade e na vida profissional) e resolveu criar a primeira plataforma de investimentos voltada exclusivamente ao público eminino, o Elas Que Lucrem (EQL).
A trajetória de empreendedorismo de Francine tem início em 2005, quando fundou em Santa Catarina um dos primeiros escritórios de investimentos do estado. Durante o processo, percebeu que independência financeira e emocional são amigas inseparáveis. Logo, o fracasso em uma dessas áreas da vida pessoal levava ao insucesso na outra.
No FBE Mulher 2021, a economista apresentou em primeira mão o propósito do Elas Que Lucrem, que nasce para capacitar mulheres a serem independentes em suas emoções e nos seus investimentos. Afinal, qual é a diferença da mulher que lucra para a mulher que não lucra?
Thamila Zaher é acionista do Grupo SEB, um dos maiores grupos de educação do país. É graduada em direito e administração, pós-graduada em gestão de negócios pela FGV, além de ter cursado inúmeros programas sobre governança. Thamila é Diretora Executiva do grupo e faz parte do conselho do Instituto SEB.
Thamila Zaher apresentou sua palestra com foco em educação e legado, dois temas pelos quais ela tem muito apreço. Segundo Thamila, ninguém chega onde chegou se não tiver uma base sólida. A história empresarial da família dela começou há oito gerações. Thamila faz parte da nona geração de educadores, e apenas na geração de seus pais, a educação passa a ser vista como oportunidade de negócio. Um negócio que surgiu de um sonho compartilhado, uma visão de mundo, de futuro.
Com um grupo empresarial que conta com mais de sies mil colaboradores, Thamila logo percebeu que teria dois caminhos a trilhar: liderar ou conflitar a sucessão. Teve de tomar uma decisão. Os dois caminhos levariam ao mesmo resultado. Ela escolheu o caminho mais árduo, mais resiliente que era o de liderar e para isso, tinha que estar capacitada, muito bem preparada.
Flavia Camanho é especialista em desenvolvimento humano e capacitação de membros familiares. Flávia foi por muitos anos diretora do Family Office da família ESA (Villela e Setubal) e hoje é sócia da Flux Desenvolvimento Humano que atua em governança familiar.
Flavia Camanho faz um trabalho singular como coach para grandes líderes e empresários como Nizan Guanaes e a digital influencerSilvia Braz. Flavia Camanho falou no evento sobre a jornada do feminino na empresa familiar. Trouxe um pouco do contexto histórico da mulher na jornada de trabalho, as crenças que acabou desenvolvendo dentro deste contexto, os papéis “invisíveis” dela na empresa familiar e os novos tempos.
“As mulheres quando viviam em tribos, não tinham um papel subordinado. Elas decidiam como manter o fogo, como cuidar das crianças e idosos, onde caçariam e por quanto tempo morariam em um determinado local. Eram elas que definiam para onde a tribo ia. Quando as pessoas vão viver em sociedade, dentro de casas fechadas, todo o trabalho da mulher, que era extremamente valioso, fica invisível” destaca Flavia Camanho.
Gabriela Baumgart é integrante da terceira geração da Família Baumgart, Gabriela é especialista em governança e sucessão familiar, temas tão necessários para as famílias empresárias.
Gabriela Baumgart fez uma palestra riquíssima sobre negócio familiar e sobre o ser mulher dentro deste contexto. Dividiu a sua experiência pessoal de uma acionista que foi executiva na companhia e, desde 2017, atua em conselhos de outras empresas.
Ela é uma apaixonada por governança, sistema que ajuda as empresas na preservação e otimização de valor, na redução de conflitos, no alinhamento de interesses e na melhora do processo de decisões estratégicas. O Grupo Baumgart teve início em 1936, os avós de Gabriela, Otto e Marianne, que fundaram a Vedacit a partir da venda de impermeabilizantes de porta em porta. Empreendedores de primeira linha, Otto e Marianne criaram um produto inovador e que ao longo da história virou referência da categoria.