Para Nelson Cury Filho, especialista em Governança Familiar e fundador do Fórum Brasileiro da Família Empresária – FBFE, o século XXI apresenta ameaças e oportunidades na era da transformação digital.
O desafio, para Cury Filho, está em equilibrar legado e inovação. Mas, no contexto mundial de intensa competição e rápidas mudanças, as empresas familiares têm se destacado positivamente, entregando melhores resultados que as public companies.
– Por que as empresas familiares estão mais preparadas para enfrentar os desafios deste século?
A série Succession é exibida em um dos canais fechados mais famosos do mundo – o HBO – e conta a história de uma família empresária irreverente e bilionária.
O patriarca é um senhor com problemas de saúde chamado Logan, fundador de um grupo de comunicação. Ele quer passar o comando dos negócios para um dos quatro filhos. Mas, na verdade, só três estão na briga pelo comando, pois Connor, o filho mais velho, está na vida política e quer ser presidente dos Estados Unidos. Continue lendo
É com muita alegria que trazemos a você a 3ª edição da Revista FBFE, a revista do Fórum Brasileiro da Família Empresária. Apresentamos diferentes jornadas e histórias de membros de famílias empresárias que aliaram negócio e propósito. Será mesmo que isso é possível?
É isso que nos conta Alex Seibel, acionista da Duratex, um dos grupos familiares mais profícuos do Brasil. Alex acredita na força dos negócios para reequilibrar a relação entre natureza e sociedade, aliando lucro e impacto social.
“Com o mínimo de dois sócios já dá para ter Acordo de Acionistas na empresa familiar.” Quem garante é Adriana Adler, professora da Fundação Dom Cabral e sócia fundadora da Ekilibra Governança Integrada, em entrevista a Nelson Cury Filho, fundador do FBFE. Numa definição bem prática, Acordo de Acionistas é um combinado de regras de convívio entre os sócios, cujo papel é importantíssimo para deixar claro direitos, deveres e obrigações de cada membro. Além de ser ferramenta substancial na prevenção e solução de conflitos na família empresária e de proporcionar tranquilidade aos negócios.
Adriana compara o Acordo de Acionistas ao seguro saúde: é para ficar na gaveta (sinal de precaução), mas se houver um imprevisto, estará lá, pronto para ajudar a família empresária. Em outras palavras: é melhor prevenir do que remediar. Assim, durante o processo de construção do Acordo, do qual devem participar todos os sócios atuais e futuros, o grande desafio será superar as divergências para se chegar ao consenso; já na implantação do Acordo, será colocar realmente em prática tudo o que foi combinado pelos acionistas.